158 anos, cerca de 10 mil funcionários, quarto maior banco de investimentos dos Estados Unidos: assim era o banco americano Lehman Brothers até 2008, quando foi protagonista da maior falência da história americana.
Há exatamente três anos, em 15 de setembro de 2008, a instituição pediu concordata – um modo mais suave para a palavra falência, que preserva os créditos dos devedores, já que vinha acumulando prejuízos com a crise hipotecária dos EUA.
A quebra do Lehman Brothers representa um marco: a falência do banco desencadeou a crise econômica daquele ano, que se arrastou por 2009 e ainda gera reflexos em várias economias mundiais.
Em efeito dominó, outras grandes instituições financeiras quebraram. Em poucos dias, houve a falência técnica da maior empresa seguradora dos Estados Unidos - a AIG (American International Group).
O PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma de todas as riquezas do país) da zona do euro teve uma queda de 1,5% no quarto trimestre de 2008 em relação ao trimestre imediatamente anterior - a maior contração da história da economia da zona econômica.
No Brasil não foi diferente, grandes empresas como Sadia, Votorantim e Aracruz Celulose registraram perdas bilionárias.