Quer um MacBook Air que não seja da Apple? Intel aposta no Ultrabook
Já falamos antes Por que comprar um Ultrabook, e não um MacBook Air? Bem, como lembra Peter Bright do Ars Technica, o Air tem alguns detalhes que podem irritar. Por algum motivo a Apple reorganiza as teclas do teclado, e ainda esconde símbolos usados em idiomas que não o inglês (como os acentos). Quer as teclas home/end, ou page up/page down? Não tem. E por que a tecla Enter Return é tão amassada? Pode parecer bobagem, mas isso pesa muito para quem usa bastante o teclado todo dia e não quer se reacostumar. E, claro, há o fator Windows: querendo ou não, esse é o OS mais usado do mundo, e há quem simplesmente não queira o OS X, ou o Boot Camp. Ou seja, há motivos para ultrafinos que não sejam da Apple. O grande motivo, no entanto, seria o preço, e a Intel sabe disso: eles querem que os Ultrabooks custem menos que US$999 – ou seja, menos que o MacBook Air mais barato. Mas as fabricantes de PC dizem que não dá. Ao que parece, elas constroem laptops usando muitas peças separadas, o que gera maior diversidade de modelos, mas dificulta a criação de modelos ultrafinos. As fabricantes dizem que, para ganhar da Apple no preço, elas precisam de um desconto de 50% nas peças da Intel. A Intel oferece 20%. A prova de fogo será no final do mês, quando chegam ao mercado americano os primeiros Ultrabooks. Ao que parece, veremos mais modelos da Acer, Asus e Samsung – Dell e Toshiba estão mais cautelosas. E quanto eles devem custar? Bem, entre US$999 e US$1.999. Então… não é melhor comprar um MacBook Air, que custa o mesmo?