Pré-venda do 4S começa quente e a "decepção" do novo iPhone é reavaliada
A AT&T anunciou que em 12 horas do primeiro dia de pré-venda chegou a vender 200.000 iPhones 4S
Gruber é fã declarado e defende a Apple, mas seus pontos são bem válidos. Se você tem um tempinho neste sábado e entende inglês, vale a leitura. Em resumo, ele basicamente explica por que cada um dos rumores sobre o “iphone 5″ teriam caído. Um persistente, de que a tela teria 4”, é o mais fácil de ser derrubado. Gruber acredita que se a Apple pensasse que algo maior que 3,5” fosse melhor, ela teria feito o primeiro iPhone (e os iPods) assim. Não só como, na cabeça da Apple, “menor é melhor”, telas muito grandes dificultariam o manuseio com um dedão apenas, o que parece ser algo importante em termos de usabilidade para a empresa. Outra teoria é que a Apple já teria investido junto com a Foxconn em maquinário para fazer o corte na forma exata do iPhone, e gostaria de preservar o investimento (aumentando as margens) nesta nova geração.
O analista aposta no sucesso do iPhone 4S porque a maioria dos consumidores troca de aparelho pelo menos a cada 2 anos, e o upgrade do 3GS para o 4S é monumental. Donos de iPhone 4 atuais terão basicamente os mesmos recursos, mas Gruber, dos poucos que mexeu um bocadinho no novo aparelho, diz que as melhorias da câmera são monumentais, e para quem se interessa pelo assunto, vale o upgrade. Além disso, a quantidade de gente que comprará um iPhone 3GS (por sinal o segundo smartphone mais vendido dos EUA em agosto) por ele ser “grátis” com 2 anos de contrato (o que é um tremendo mau negócio) não pode ser negligenciada.
E aí Gruber chega a uma conclusão bastante interessante. Apesar de recursos cada vez mais similares em termos de sistema, na questão de hardware Android e o iPhone estariam indo para caminhos bastante distintos. Os aparelhos populares com o robô são cada vez maiores, por exemplo – um caminho que a Apple parece que não trilhará tão cedo. Se você quer telões, às vezes com resolução HD, verá apenas nos aparelhos com sistema do Google. E no Android também aparecerão tecnologias ainda não largamente implementadas, mas com potencial, como o próprio 4G ou o NFC. E poderemos ver formatos cada vez mais variados, dos com teclado e telas curvadas até os intrigantes LEDs do novo Nexus da Samsung. Com o Siri e upgrades nas partes internas e iOS 5, está claro que mais do que nunca a Apple foca na experiência, enquanto o Android dá cada vez mais variadas opções. O que é melhor? Esperemos o Nexus Prime chegar e colocarmos as mãos no 4S nas próximas semanas. Algo me diz que o natal será bem interessante.