Effa-Lifan: investigação sobre índice de nacionalização deve manter fábrica fechada

29/09/2011 06:15

 

lifan 320 impressoes metal omega 1 Effa Lifan: investigação sobre índice de nacionalização deve manter fábrica fechada

Os uruguaios estão mais aliviados pela isenção do “IPI 30%” para carros montados no país e exportados para o Brasil.

No entanto, do outro lado da fronteira, ainda não se conhece os detalhes do acordo entre os dois países. Uma das dúvidas é se o acordo vislumbra apenas produtos feitos pela Chery, Lifan e Kia.

Caso contrário, uma nova onda de investimentos automotivos no Uruguai deverá ser verificada. Mesmo assim, a isenção dos uruguaios não foi festejada totalmente por todos.

A Effa Motors recebeu a notícia com “otimismo cauteloso”. O motivo – além do desconhecimento das regras do novo acordo – é a investigação sobre origem de peças que impediu a exportação de carros da Lifan para o Brasil.

A lei do Mercosul determina que pelo menos 35% dos componentes em um processo CKD sejam feitos na região. A Effa-Lifan tenta provar que seus carros atendem a essa determinação.

Segundo a empresa, de junho a setembro ela foi impedida de exportar, e com isso os estoques aumentaram, forçando a paralisação da fábrica.

Sem uma resolução final sobre a investigação, a retomada da produção será “difícil”, de acordo com Effa Motors. A empresa fez um acordo com o governo uruguaio e sindicato para estender rias coletivas dos 400 empregados.