Como um pedaço da Lua foi parar em Bagé, no interior do Rio Grande do Sul
A Piauí deste mês conta uma rápida história sobre os 378 fragmentos espaciais trazidos da Lua em duas missões — a primeira com o Apolo 11, em 1967, e a segunda com o Apolo 17, em 1972. Muitos deles ficaram perdidos entre premiações e roubos, e há agora uma equipe em busca de todas. Será que eles sabem que um desses pedacinhos do espaço está em Bagé, cidade com pouco mais de 100 mil habitantes no Rio Grande do Sul?
A matéria conta histórias de pedras encontradas ao acaso — como no caso de um garoto de 17 anos que recolheu uma placa após um incêndio e descobriu que um pedaço da Lua estava fundido nela — e de várias que sumiram com o tempo, como a do ditador romeno Nicolae Ceausescu. Era comum oferecer o pequeno mimo espacial para chefes de Estado, e perdê-las (ou vendê-las) aparentemente era algo comum, segundo a Piauí:
[D]os 193 fragmentos distribuídos após o retorno da missão inaugural, apenas 42 têm paradeiro certo. E dos 185 trazidos pela missão de despedida, 61 têm endereço fixo e regulamentar.
Um desses 61 fragmentos tem endereço certo no Brasil: 28º presidente do Brasil, Médici recebeu um deles de presente, e decidiu instalá-lo em sua cidade-natal. Talvez sem saber da importância do evento, a entrega foi feita sem nenhuma pompa, e a pedra foi exibida pela primeira vez apenas em 1997. Agora, ela será exposta em Bagé no ano que vem. Para entender toda a história por trás do mercado negro de pedras espaciais e como ela foi parar por aqui, clique ao lado: [Piauí]