Chinesas devem adotar novas filosofias para atuar no mercado nacional
A Chery entrou com liminar e está ameaçada de vê-la cassada. Mesmo assim, a chinesa pode se valer do baixo custo de produção na China e já começar a meta de trabalhar sem lucro no Brasil antes mesmo do início da produção.
A JAC, por exemplo, tem um mega-estoque para seis meses. Tempo suficiente para criar uma nova estratégia para manter ou pelo menos elevar o mínimo possível os preços. A JAC anunciou que mantém o projeto da fábrica, negando que teria desistido do investimento.
A Districar já anunciou que vai manter o cronograma normal de lançamentos da Chana, Haima e SsangYong. No entanto, falta saber se os preços também serão mantidos. No que diz respeito a fábrica, a importadora paralisou o projeto.
A Effa-Lifan pretende voltar a produzir em Manaus para não pagar IPI (*), mas a princípio parece que apenas as vans ULC serão feitas por lá. No Uruguai, ainda pairam dúvidas sobre a viabilidade da operação. O governo local reclama do aumento do IPI, e com razão.
(*) Não só deixa de pagar o aumento do IPI, como o próprio imposto. Além disso, o PPB – Processo Produtivo Básico – permite que a quantidade de peças importadas seja elevada. Seria hora de mais chinesas seguirem o mesmo rumo da Effa?