Autoridades chinesas encontram mais 22 lojas da Apple falsas
As autoridades da cidade de Kunming, no sudoeste da China, identificaram outras 22 lojas da Apple não autorizadas, depois que um blog publicou imagens de uma loja falsa na cidade.
A agência de fiscalização anunciou que criaria uma linha para denúncias telefônicas e que reforçaria sua fiscalização. A notícia não informava se as lojas vendiam produtos falsos ou legítimos. Incontáveis revendedores não autorizados da Apple e de outras marcas de produtos eletrônicos na China vendem produtos autênticos, mas compram os bens no exterior e os contrabandeiam para o país a fim de escapar dos impostos.
A Administração da Indústria e Comércio de Kunming, capital da província de Yunnan, informou que as lojas receberam ordens de deixar de usar o logotipo da Apple, depois que a sede da empresa na China as acusou de concorrência desleal e de violar sua marca registrada, informou a mídia chinesa na quinta-feira (11).Fachada da loja mostra ‘Apple Store’ e funcionário usa uniforme azul oficial da Apple
Em julho, foram realizadas inspeções em mais de 300 lojas de Kunming, depois que o blog de uma norte-americana que mora na cidade expôs uma falsa Apple Store, que copiava as lojas originais, a ponto de até seus funcionários acreditarem estar trabalhando para a fabricante do iPhone e iPad.
A lei chinesa protege marcas registradas e proíbe empresas de copiar o padrão visual e estilo de lojas de outras companhias. No entanto, a fiscalização é limitada, e os EUA e outros países ocidentais se queixam frequentemente que os esforços da China para combater o roubo de propriedade intelectual estão defasados.
Em maio, a China foi incluída pela sétima vez consecutiva na lista de países que mais desrespeitam a propriedade intelectual, compilada pelo departamento de comércio internacional do governo norte-americano.