Assim será o tablet da Amazon por US$250
De acordo com o TechCrunch, é isto que sabemos sobre o tablet Kindle até agora: Hardware - Ao contrário do iPad, ele terá suporte apenas a multitoque de dois dedos, em vez de dez - Aparentemente processador de um núcleo - Sem botões físicos na frente - Sem câmera - Traseira emborrachada, como no BlackBerry PlayBook Software - Não é o Android, é uma versão ramificada (fork) dele: ou seja, é um projeto independente do Android, mas com base nele. Aparentemente o fork é baseado no Android anterior à versão 2.2. - Não há quaisquer apps do Google nele, nem mesmo o Android Market: você poderá comprar apps apenas na Amazon Appstore, que vende apps para Android - Ele tem interface parecida com Cover Flow da Apple, com todo o conteúdo – livros, filmes e música – aparecendo em um carrossel. A interface é “bastante ágil na resposta”, ao contrário do Nook Color. - Em modo vertical, ele tem um dock para os usuários adicionarem favoritos. Ele fica oculto no modo horizontal. - O app de leitura de e-books é bem parecido com o app do Kindle para Android e iOS. - O app de música se conecta ao Amazon Cloud Drive. - Logicamente, o tablet Amazon Kindle será uma vitrine para a Amazon. Aparentemente o tablet ainda não está sendo produzido, mas eles estão perto de começar, e o lançamento deve ocorrer em novembro. E o mais interessante: ele deve custar US$250, metade do iPad 2 mais barato hoje. E ele pode vir com assinatura gratuita da Amazon Prime, que normalmente custa US$79 por ano. Eu gostei muito da ideia deles. Ele pode ter menos potência que o iPad 2, mas isso não importa nem um pouco se ele rodar tão rápido quanto o TechCrunch diz. E não importa para a maioria dos consumidores, que não rodam jogos pesados e só querem conteúdo e jogos casuais. Na verdade, este pode ser o primeiro concorrente real ao iPad por quatro grandes motivos: - Primeiro, a Amazon será a primeira empresa a lançar um tablet e ter um ecossistema completo – semelhante ao da Apple, mas conectando os produtos e serviços da Amazon. - Segundo, eles contam com a base de consumidores: a Amazon pode oferecer a eles o tablet simples e eficiente que funciona como uma extensão dos serviços e conteúdo deles. - O terceiro fator, e talvez o mais importante, é que o Amazon Kindle vai oferecer uma interface de usuário bem simples, centrada no conteúdo. Se o que eles querem é dar acesso para as pessoas consumirem, esta parece ser a melhor opção. Qualquer um poderia usá-la. A abordagem deles é bem melhor que imitar a interface do iOS centrada em apps – afinal, o foco não será apps. - E finalmente, o tablet da Amazon estará conectado ao uma solução bem forte para armazenamento na nuvem. Ao contrário da Apple, que só agora vai lançar o iCloud, a Amazon tem uma experiência enorme em fornecer conteúdo: é a Amazon que hospeda conteúdo de grandes sites – como IMDB, Etsy e Tweetdeck. Se eles conseguirem oferecer a mesma experiência do desktop no tablet – e provavelmente vão conseguir – a Apple terá um grande inimigo a combater. Este não será um “iPad killer” – para quem quer apps e jogos, o tablet da Amazon não serve – mas com certeza será um concorrente de peso na área de conteúdo. Claro, tudo isso vale para os EUA, onde a Amazon tem grande presença de conteúdo. No Brasil, como eles ainda não chegaram, o tablet deles não faria sentido. Finalmente chega um tablet para concorrer com o iPad, mas estritamente nos EUA. [TechCrunch]Por que este pode ser o primeiro concorrente real para o iPad?